"Um amor inevitável" ..ou uma homenagem a Billy Cristal na noite dos Oscars!

Ora hoje é a grande noite dos Oscars… então resolvi falar-vos do meu filme favorito de sempre. Poderão dizer que não é um filme virado para a intelectualidade, que há filmes muitíssimo melhores, isso será indiscutível! Mas para mim “When Harry Met Sally”, traduzido para Português como “Um Amor Inevitável” de Rob Reiner, conquistou definitivamente o meu coração cinéfilo. (Podem ver um trailer aqui.)

O filme data de 1989 e foi nomeado para o Oscar de Melhor Argumento Original . Gira à volta do tema: “Um homem e uma mulher podem ser amigos ou o sexo aparece sempre no meio?” Com um notável Billy Cristal (O melhor HOST de sempre da cerimónia da entrega dos Oscars), uma divertidíssima Meg Ryan, Carrie Fisher e Bruno Kirby.

Harry/Billy Cristal conhece Sally/Meg Ryan à saída de Chicago; ambos terminaram a faculdade, são novos e ainda com os penteados ao bom estilo ‘seventies’; mas se os une o mesmo destino e o mesmo Táxi, as diferenças nas personalidades não podiam ser maiores...A maior riqueza de “When Harry Met Sally” reside nas suas personagens. Harry é assumidamente complexo.
Expõe tudo aquilo em que pensa e não duvida que a melhor maneira de viver é a sua. É pensativo e trágico; possui um humor negro a toda a prova e uma confiança inabalável. Sally é romântica e doce; extremamente complicada no que pede para comer e sonhadora no que deseja para o futuro.
À primeira vista, tais diferenças só os afastam. À chegada a New York, cada um segue o seu rumo, e não pensam mais um no outro. O destino, contudo, não deixa de brincar com eles, e não tarda a que ambos se venham a reencontrar.É o princípio de uma relação amigável que vai começar por confissões, entreajuda, mágoa, lágrimas e sexo, terminando num amor inevitável. Harry diz que é impossível um homem e mulher serem amigos porque os homens sempre querem ter sexo. Sally discorda. Harry sublinha que o sexo está sempre lá, pode é encontrar-se submerso. Excepção faz-se quando ambos estão envolvidos com outras pessoas. Mas... e a partir do momento em que uma delas deixe de estar?

Eles demoram 11 anos para descobrir que as diferenças também são apaixonantes, o tempo suficiente para conhecer as fantasias um do outro, confessar os seus sonhos mais recônditos, passear pelos parques e bibliotecas, casar os amigos, sofrer com infidelidades e até ter relações quando a carência aperta. Que dizer da cena do Orgasmo fingido de Sally em pleno café -fica na história do cinema, ou a cena do telefone enquanto ambos vêem o filme Casablanca.

Curiosidades:

- As cenas que mostram vários casais contando como se conheceram são verídicas, tendo sido gravadas pelo diretor Rob Reiner especialmente para serem inseridas no filme.

- Durante o filme o personagem Harry Burns pode ser visto a ler o livro "Misery", de Stephen King. Após o lançamento de Harry e Sally foi justamente a adaptação deste livro o trabalho seguinte do realizador Rob Reiner.. e com o qual a actriz Kathy Bates ganhou o Óscar para melhor actriz em 1991.

- Após a cena do orgasmo, protagonizada por Meg Ryan, a senhora que diz a frase "Eu quero o que ela pediu também" é a mãe do realizador Rob Reiner. – (vejam lá se não se lembram de uns anúncios a uma certa marca de shampoo que foram claramente inspiradas nesta cena)

- a Banda Sonora é da responsabilidade de Marc Shaiman inclui temas de Gershwin & Gershwin entre outros, e é interpretada por Harry Connick, Jr.

Imagens daqui
É sem dúvida o meu filme favorito de sempre e uma EXCELENTE banda sonora.

Poderão ouvir um tema aqui:
“It had to be you”
Harry Connick, Jr.

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P. S. - façam uma visita aqui... alguém me leu os pensamentos !!! Heheheh